Os professores da Escola Secundária de S.Pedro, em Vila Real, dirigiram um documento ao Presidente do Conselho Pedagógico da escola, anunciando que "suspendem a sua participação em toda e qualquer iniciativa relacionada com a avaliação do desempenho à luz do novo modelo de avaliação". E frisam que não estão contra a avaliação dos docentes, mas que defendem outro modelo que promova as melhores práticas pedagógicas e o sucesso escolar dos alunos.
"Enquanto as limitações, as arbitrariedades e as injustiças aqui expostas não forem corrigidas, os professores da Escola Secundária de S. Pedro, abaixo assinados, suspendem a sua participação em toda e qualquer iniciativa relacionada com a avaliação do desempenho à luz do novo Modelo de Avaliação do Desempenho." É com esta frase que os mais de 100 professores da Escola de S.Pedro terminam o documento que dirigem ao Presidente do Conselho Pedagógico e onde abundam as críticas à política do Ministério da Educação.
Os professores sublinham que é "anti-pedagógico e contraproducente impor a autoridade por decreto, a partir de uma cegueira autocrática" e que este modelo de avaliação "desorganiza e instabiliza as escolas pelo momento em que foi instituído, pelo excesso de procedimentos burocráticos e, fundamentalmente, pelo não conhecimento atempado de todos os requisitos legais e procedimentais indispensáveis para o concretizar". Sobre isto, acrescentam ainda que "este modelo de Avaliação do Desempenho produz um sistema penalizador e não performativo de futuros desempenhos, além de que não discrimina positivamente os docentes que leccionam ou desenvolvem projectos com as turmas mais problemáticas e com maiores dificuldades de aprendizagem"
Os professores não recusam a avaliação de desempenho, mas defendem um modelo alternativo que
"seja capaz de implementar, de forma séria, diferenciações qualitativas entre as práticas docentes e de promover, verdadeiramente, o sucesso educativo, sem deixar margem para arbitrariedades, desconfianças, incertezas ou propostas minimalistas de simplificação incerta e vazia de conteúdo".
E criticam também o sistema de quotas imposto pelo Ministério: "Recusamos a rigidez e a inflexibilidade, meramente administrativas, nos critérios para a obtenção da classificação de Muito Bom ou de Excelente, penalizando o uso de direitos constitucionalmente protegidos, como ser pai/mãe, estar doente, acompanhar o processo educativo dos filhos, participar em eventos de reconhecida relevância social ou académica, acatar obrigações legais ou estar presente nos funerais de entes queridos"
Os professores sublinham que é "anti-pedagógico e contraproducente impor a autoridade por decreto, a partir de uma cegueira autocrática" e que este modelo de avaliação "desorganiza e instabiliza as escolas pelo momento em que foi instituído, pelo excesso de procedimentos burocráticos e, fundamentalmente, pelo não conhecimento atempado de todos os requisitos legais e procedimentais indispensáveis para o concretizar". Sobre isto, acrescentam ainda que "este modelo de Avaliação do Desempenho produz um sistema penalizador e não performativo de futuros desempenhos, além de que não discrimina positivamente os docentes que leccionam ou desenvolvem projectos com as turmas mais problemáticas e com maiores dificuldades de aprendizagem"
Os professores não recusam a avaliação de desempenho, mas defendem um modelo alternativo que
"seja capaz de implementar, de forma séria, diferenciações qualitativas entre as práticas docentes e de promover, verdadeiramente, o sucesso educativo, sem deixar margem para arbitrariedades, desconfianças, incertezas ou propostas minimalistas de simplificação incerta e vazia de conteúdo".
E criticam também o sistema de quotas imposto pelo Ministério: "Recusamos a rigidez e a inflexibilidade, meramente administrativas, nos critérios para a obtenção da classificação de Muito Bom ou de Excelente, penalizando o uso de direitos constitucionalmente protegidos, como ser pai/mãe, estar doente, acompanhar o processo educativo dos filhos, participar em eventos de reconhecida relevância social ou académica, acatar obrigações legais ou estar presente nos funerais de entes queridos"
1 comentários:
Hoje, parecendo ter havido acordo com os sindicatos, continua a ser urgente o debate/relexão sobre o estado do ensino, sobretudo ao nível do obrigatório, da escola até ao 9º,onde toda a sociedade se reflecte para o bem e por vezes onde se revela o pior, merecedor da dedicação e trabalho de equipas multidisciplinares que actuem no terreno e não nos gabinetes Cem mil na rua não se deveu exclusivamente à avaliação,porque essa é uma das vertentes da nossa profissão... é urgente rever currícula, avaliar reformas que os profs. melhor que ninguém sabem que não resultam e geram indisciplina.. para quê aulas de 90m na faixa etária do básico, para quê 90m de Area de Projecto, se è possível numa perspectiva de interdiscipli... e PCT, criar projectos transversais . Atribuam 45+45 à Form. Cívica, onde os alunos terão um maior espaço para debater os seus problemas com o DT e a enorme burocracia que è necessária de ser tratada desde acomunicação com a Fam´ilia, justificação de faltas, verificação de cadernetas, pouco resta para um trabalho continuado na àrea da cidadania.
E que gestão vamos ter? a autonomia neste momento è uma falácia, que vai produzir assimetrias irreparáveis, será o momento de glória para quem gosta de pequenos poderes, ou de os usar discricionáriamete. O CE não defendeu os interesses dos profs. nem dos alunos, o que realmente acautelou foi a perpetução dos seus lugares, não nos sentimos representados por esse orgão.
Enviar um comentário