
De acordo com dados da Autoridade Nacional da Protecção Civil, têm-se registado uma média superior a 100 ocorrências por dia. As estatísticas actuais aproximam-se perigosamente das de 2005, quando o país viveu um dos piores anos de sempre, e não auguram boas perspectivas para o próximo Verão. Especialmente graves foram os incêndios que deflagraram em áreas protegidas.
Esta situação excepcional, não pode apenas ser justificada com as condições climatéricas excepcionais, conjugadas com a prática de queimadas indevidas e a presença de mão criminosa.
Para este número anormal de ocorrências também contribuiu a falta de prevenção e o Bloco não pode deixar de salientar que esta realidade é resultado de uma política de concentração das áreas protegidas com poucos meios técnicos e humanos, assim como a descoordenação dos meios de combate ao fogo, nomeadamente o facto de se estar numa fase de menor mobilização de meios.
Assim, o Bloco julga ser urgente ouvir os referidos responsáveis governamentais sobre este assunto, nomeadamente sobre que medidas adicionais serão adoptadas pelo Governo para controlar a actual situação dos incêndios.
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