1 de abril de 2009

Bloco Vila Real tem um novo site

O Bloco Distrital de Vila Real mudou de casa virtual.

A partir de agora visite-nos aqui: vilareal.bloco.org

28 de março de 2009

Bloco quer esclarecimentos sobre eficácia dos meios de combate aos incêndios

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda requereu hoje a presença, com carácter de urgência, do Secretário de Estado do Ambiente, do Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas e do Secretário de Estado da Protecção Civil na Comissão Parlamentar de Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Território, a propósito dos vários incêndios florestais de dimensão assinalável que se têm registado no mês de Março. Leia o requerimento aqui.



De acordo com dados da Autoridade Nacional da Protecção Civil, têm-se registado uma média superior a 100 ocorrências por dia. As estatísticas actuais aproximam-se perigosamente das de 2005, quando o país viveu um dos piores anos de sempre, e não auguram boas perspectivas para o próximo Verão. Especialmente graves foram os incêndios que deflagraram em áreas protegidas.

Esta situação excepcional, não pode apenas ser justificada com as condições climatéricas excepcionais, conjugadas com a prática de queimadas indevidas e a presença de mão criminosa.

Para este número anormal de ocorrências também contribuiu a falta de prevenção e o Bloco não pode deixar de salientar que esta realidade é resultado de uma política de concentração das áreas protegidas com poucos meios técnicos e humanos, assim como a descoordenação dos meios de combate ao fogo, nomeadamente o facto de se estar numa fase de menor mobilização de meios.

Assim, o Bloco julga ser urgente ouvir os referidos responsáveis governamentais sobre este assunto, nomeadamente sobre que medidas adicionais serão adoptadas pelo Governo para controlar a actual situação dos incêndios.

27 de março de 2009

Bloco questiona mudança de critérios de atribuição de isenção de taxas moderadoras por parte do coordenador da sub-região de saúde de Vila Real

O Bloco de Esquerda apurou que o Coordenador da Sub-região de Saúde de Vila Real alterou os critérios que norteavam a atribuição de isenção de taxas moderadoras. A alteração foi efectuada no cálculo dos rendimentos do agregado familiar que é feito individualmente, o que implica que, se um dos seus elementos ganhar mais do que o salário mínimo nacional, ele e os restantes membros do agregado não terão direito à isenção de taxas moderadoras.
Este facto mereceu a apresentação de um requerimento apresentado à Assembleia da República pelo deputado João Semedo. Leia o requerimento aqui.

25 de março de 2009

Vergonha na Linha do Corgo

Numa atitude da mais completa falta de respeito e consideração pela população do interior, a nossa terra foi roubada às escondidas pela administração central. A CP diz que queria evitar os protestos da população e foi mesmo durante a noite que iniciaram as manobras de assalto, pé ante pé, de fininho a fugir dessa gente que protesta... mas que maçada esta democracia! Mas foram apanhados em flagrante pela população de Carrazedo, porque o povo sabe bem....o povo lembra-se bem do que aconteceu à linha do Tua entre Mirandela e Bragança onde durante a noite levaram as carruagens por ordem do governo do então primeiro-ministro Cavaco Silva. O governo de Sócrates segue agora os mesmos maus exemplos.

Esta decisão só pode levantar suspeitas: Porque esconderam indevidamente da população as intenções de encerrar a linha que já estava prevista à meses? “Quem não deve não teme”, afinal o que esconde a CP e o governo para actuarem durante a noite? Que garantias dão de que as linhas vão reabrir? A linha do Corgo é fundamental para as povoações locais que afirmam que a carruagem é utilizada, por exemplo, pelas crianças para irem para a escola, e que durante os dias de feira a carruagem vai lotada. E muitas mais pessoas a usariam se lhes dessem condições para isso.

É por vontade dos sucessivos governos que as linhas do interior têm sofrido de morte lenta. Ao longo dos anos temos assistido continuamente ao corte de financiamento. Nos últimos 4 anos o investimento ferroviário caiu para metade. Se a linha não tem viabilidade económica (como dizem) a culpa é precisamente das políticas seguidas por quem o apregoa e agora usa este argumento para a fechar.

Não esqueçamos, ainda, que Portugal é o 4.º país da União Europeia com o maior número de viaturas por cada mil habitantes. As preocupações ambientais por parte deste governo são uma falácia. Abana dum lado a bandeirola das auto-estradas que rasgam e esventram a nossa natureza e do outro lado encerram as linhas ferroviárias menosprezando um transporte mais ecológico e de maior conforto. O uso de viaturas deve ser desincentivado, então porque não um investimento numa linha ferroviária de boas condições que ligasse Bragança-Vila Real-Porto?

O Bloco de Esquerda responde assim com repúdio à suspensão da linha ferroviária às escondidas, desrespeitando as populações às quais não apresentaram qualquer justificação.

Douro: fecho surpresa de mais duas linhas revolta população

A Refer encerrou esta terça-feira à noite as linhas do Corgo e do Tâmega, sem qualquer aviso prévio, "por tempo indeterminado". A decisão revoltou as populações da zona que impediram que o último comboio chegasse à Régua, exigindo a reposição total da circulação. O governo alega razões de segurança, mas teme-se que por trás da decisão estejam critérios de natureza economicista, dada a pouca rentabilidade das linhas.

Depois do encerramento da Linha do Tua em Agosto de 2008, eis que agora a Refer fecha as duas restantes linhas do Douro, com claros prejuízos para as populações locais. Segundo o jornal Público, a decisão de encerrar a linha do Corgo (que liga Régua a Vila Real) e a linha do Tâmega (que liga Livração a Amarante) já tinha sido tomada há alguns meses, mas a Refer e a CP preferiram não a divulgar, fazendo-o apenas em cima da hora, para evitar protestos continuados das populações.

Segundo a Agência Lusa, a decisão foi tomada pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e anunciada à comunicação social pelo representante do Governo no distrito de Vila Real. "Esta decisão resultou de uma inspecção de qualidade que detectou que o percurso não estava nas melhores condições de segurança", afirmou Alexandre Chaves.

Esta terça-feira, o comboio que se encontrava em Vila Real e que todos os dias pela manhã leva os primeiros passageiros para a Régua, regressou à noite para esta cidade, operação que faz recordar a forma como há 16 anos encerrou a linha do Tua (entre Mirandela e Bragança) com as composições a regressarem vazias durante a noite para evitar a contestação das populações. Só que a população de Carrazedo soube da manobra e o comboio não chegou ao seu destino, porque, a meio da viagem, dezenas de populares lhe travaram a marcha, gritando "queremos o comboio".

Os motivos para o encerramento da linha alegados pela Refer são vagos e no mínimo duvidosos. A empresa justifica-se com a necessidade de reabilitação daquelas linhas, mas não tem qualquer calendarização para iniciar os trabalhos, não dispõe dos projectos para tal e não abriu qualquer concurso público. O percurso destas linhas será agora assegurado por transportes rodoviários alternativos, com o mesmo horário dos comboios, uma solução que não agrada à população, por ser menos cómoda e menos eficaz. Os populares temem que por trás da decisão estejam razões economicistas, dada a falta de rentabilidade daquelas linhas.

Num espaço de um ano a Refer "encerrou temporariamente" 134kms de linhas férreas: 42kms no Tua na sequência de um acidente, 53kms entre Pampilhosa e Figueira da Foz por razões de segurança, 45kms entre Guarda e Covilhã para efectuar obras e agora os 13 e 26kms que restavam do Tâmega e do Corgo, também por alegadas razões de segurança. Desta lista, porém, apenas decorrem obras entre a Guarda e Covilhã, estando a circulação ferroviária suspensa nas restantes sem que, por parte da Refer, haja qualquer comprometimento com datas para obras e reabertura das linhas.

Ainda segundo o jornal Público, o investimento ferroviário em Portugal tem caído nos últimos anos, passando de 426 milhões de euros em 2005 para 307 no ano seguinte e 264 em 2007. No ano passado foram gastos na ferrovia apenas 250 milhões de euros.

16 de março de 2009

Hotel do Parque: Bloco de Esquerda reune com CCDR-N

Na passada Sexta-Feira, 13 de Março, deslocou-se uma delegação do Bloco de Vila Real à sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) no Porto, sendo recebidos pelo Vice-Presidente Prof. Doutor Paulo Jorge Mota de Pinho Gomes, com o objectivo de saber como se encontra o processo do mamarracho do “Hotel do Parque” em Vila Real.


Sendo prática corrente desta autarquia desinformar para afastar a população da participação na discussão e resolução dos problemas da sua cidade, e tendo assim a câmara falhado na sua obrigação de informar com clareza os vila-realenses sobre o verdadeiro projecto que pretende implementar no “hotel do parque” e das alterações que pretende efectuar na Av. 1.º de Maio, o Bloco de Esquerda sentiu necessidade de procurar apurar junto da CCDR-N o que está de facto em causa.

Quais as reais implicações do projecto? Contrariamente ao que Manuel Martins afirmou sobre o aumento do impacto do mamarracho, e relembramos: “o que há a creditar são pequenas volumetrias”, o presidente da Câmara não acrescentou que estas “pequenas” volumetrias contemplam aumentos do edifício em altura, na sua traseira virada para o Bairro dos Ferreiros e avanços na parte frontal virada para a Av. 1.º de Maio. Outro aspecto que não foi apresentado por Manuel Martins é a intervenção que se pretende efectuar, em jeito de túnel, que consiste no afundamento da Av. 1.º de Maio e na construção de uma rotunda ao nível da rua actual em frente ao mamarracho.

Este projecto que pressupõe a alteração de Planos de Pormenor teve parecer negativo da CCDR-N uma vez que esta solução vai aumentar o volume de tráfego na zona, já de si bastante congestionada e ainda, incrementar a assimetria com o Bairro do Ferreiros e com o Parque Florestal.

A CCDR-N desconhecia que não se trata exactamente de um hospital privado mas uma clínica de luxo de cuidados continuados para população idosa abastada que tenha possibilidades para pagar apartamentos de luxo no mamarracho. Tomámos conhecimento que também está previsto uma “urgência pediátrica”, que também deixou a CCDR-N admirada. E admiração foi também a nossa reacção, e a da CCDR-N, quando soubemos que projecto não contempla uma cantina, mas sim um serviço de catering.

Ficámos ainda a saber que o edifício tem viabilidade estrutural, não estando em causa a sua integridade, e que, segundo a CCDR-N, seria um desperdício a sua demolição total. A proposta do Bloco de diminuir a volumetria do mamarracho encontrou apoio da parte da CCDR-N.

O Bloco de Esquerda considera que esta subordinação do ordenamento e harmonia urbana aos interesses privados não pode ser vista como solução se irá resultar no surgimento de novos problemas como é o estrangulamento da rua 1.º de Maio, no aumento de pressão sobre o Parque Florestal e sobre o Bairro dos Ferreiros.

Competia pois à Câmara Municipal informar realmente os munícipes dos verdadeiros objectivos do projecto. Publicidade enganosa como a que se encontra ainda pendurada no mamarracho é que não, a população de Vila Real não merece. A pergunta que agora se impõe é: o que pretende fazer a autarquia face ao parecer emitido pela CCDR-N?

O presidente da Câmara de Vila Real tem de tirar as devidas consequências do chumbo da CCDR-N ao seu projecto despropositado para o edifício do hotel do parque. Em primeiro lugar, perceber de uma vez por todas que fazer projectos às escondidas e sem consultar os cidadãos não é garantia que passem e sejam aprovados, antes pelo contrário, como ficou demonstrado; em segundo lugar, compreender que responder com arrogância à oposição, como fez com o requerimento da deputada Alda Macedo (BE) que solicitava esclarecimentos sobre a matéria, não é sinónimo que tenha razão, antes pelo contrário, como também ficou demonstrado.

O Bloco/Vila Real exige real empenho da Câmara na resolução do grave problema do "mamarracho" do parque. Os projectos previstos no POLIS, mas nunca concretizados, devem ser respeitados. O Bloco defende a diminuição da volumetria do edifício, o seu aproveitamento para uma iniciativa de utilidade pública, tipo "Loja do Cidadão", e a requalificação do Bairro dos Ferreiros e da sua envolvente, do maior interesse patrimonial, histórico e turístico para Vila Real e para a região. A Câmara não pode continuar a bloquear uma solução, seja por incompetência ou por "deixa andar", que se arrasta há 30 anos!

15 de março de 2009

Bloco comemora os 10 anos de aniversário em Vila Real


O Bloco de Esquerda fez 10 anos. Para comemorar a data activistas e simpatizantes do distrito juntaram-se num almoço/convívio no passado dia 14 de Março em Vila Real que contou com a presença dos deputados Luís Fazenda e Cecília Honório.
Um convívio animado onde se encontraram e conheceram novos amigos e amigas.

11 de março de 2009

Vem comemorar os 10 anos de lutas do Bloco

Almoço de Comemoração dos 10 anos do Bloco
e Projecção do Filme "Nasceu Uma Estrela"
com a presença dos deputados Luís Fazenda e Cecília Honório


O Bloco de Esquerda vai celebrar o seu décimo aniversário em Vila Real no próximo dia 14 de Março (sábado), com um almoço no Ciber Café (Rua Doutor Cristóvão Madeira Pinto Lote 9-A-lj 1, Vila Real, junto ao prédio da Traslar) pelas 13h.

Tod@s @s participantes no almoço receberão um DVD com o documentário "Nasceu uma Estrela", de Daniel Oliveira e Jorge Costa, sobre os 10 anos do Bloco de Esquerda. Vê aqui o clip de apresentação do vídeo "Nasceu uma Estrela".

Inscreve-te

Para te inscreveres a ti e a outr@s participantes que queiras convidar, responde para este endereço (bevilareal@gmail.com), preenchendo os seguintes dados:

Nome .01:
Nome .02:
Nome .03:
Nome .04:

Telemóvel:

Número de Vegetarianos:

Aparece e divulga este almoço junto de todos os amigos, familiares e simpatizantes do Bloco que conheças.

Contamos contigo!

3 de março de 2009

Programa Eleitoral: Um debate linkado ao país





O programa eleitoral do Bloco de Esquerda será elaborado através de um debate na internet, estimulando a participação de militantes, de activistas de movimentos, de especialistas e de homens e mulheres de esquerda de diversas opiniões. Nunca nenhum partido em Portugal promoveu um processo de discussão aberta deste tipo. O Bloco fá-lo-á aqui: igualdade.bloco.org

Miguel Portas: está nos offshores o dinheiro para financiar a Europa Social

Na apresentação da candidatura às eleições europeias do Bloco de Esquerda, o cabeça de lista Miguel Portas disse que "chegou a hora da esquerda, porque é a esquerda que transforma o protesto em proposta", adiantando medidas para combater a crise: "Não nos digam que não há dinheiro para financiar a Europa Social. Basta ir buscá-lo aos offshores e à taxação das transacções em bolsa, penalizando duramente a especulação." O primeiro orador foi o médico Fernando Nobre, presidente da Associação Médica Internacional (AMI), mandatário da candidatura. Falaram em seguida Ulisses Garrido, da direcção da CGTP, que manifestou o seu apoio à candidatura, Marisa Matias e Rui Tavares, respectivamente 2ª e 3º candidatos.

O tema dos offshores esteve muito presente no discurso de Miguel Portas, na tarde de segunda-feira, no teatro São Luís em Lisboa. O eurodeputado lembrou que no dia anterior, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, reconhecera que "estaríamos bem melhores" sem offshores, para logo acrescentar que o da Madeira, nem é tão mau porque, disse o ministro, obedece a regras e é supervisionado.

"Supervisionado! Tenham caridade!", ironizou o eurodeputado do Bloco. E recordou que por duas vezes, o Partido Socialista recusou na Assembleia da República uma proposta do Bloco para o registo de todos os movimentos de capitais para o exterior. "Para que, pelo menos, se possa seguir o rastro do dinheiro. Não o aceitaram em Portugal, como esperam consegui-lo na Europa?", questionou Miguel Portas. "Não insultem a nossa inteligência. Com o que hoje sabemos do BCP, BPN e do BPP, como é que alguém pode falar de supervisão em Portugal?", disse Miguel Portas.

O cabeça-de-lista do Bloco lembrou mais uma vez o episódio de Manuel Fino e da Caixa Geral de Depósitos para exemplificar a falta de supervisão:

"Como se pode falar de supervisão ou, vá lá, de cultura de supervisão, quando o governo, que é accionista em nosso nome na caixa Geral de Depósitos, acha que esta faz muito bem em financiar especuladores para tomarem posições na concorrência e em seguida, ante a desvalorização desses títulos, entende que parte deles deve ser readquirida a preços acima do que valem?"

Miguel Portas respondeu ainda às acusações, vindas do Congresso do Partido Socialista, de que o Bloco é um partido de protesto. "Como não, quando vemos os de baixo sem defesa e os de cima perdoados e protegidos? Claro que nos dirigimos aos descontentes. O descontentamento é prova de inteligência. Indigente é o contentamento ou a indiferença."

Mas, para Miguel Portas, o Bloco é a esquerda que transforma o protesto em proposta. E adiantou algumas:

- Um orçamento europeu que aposte na complementaridade dos serviços de protecção social existentes ao nível de cada Estado e que instaure o princípio do rendimento mínimo em toda a Europa.

- Políticas industriais e de investimento europeu na educação, na cultura e na saúde.

- Políticas europeias de investigação e de ambiente mais fortes do que as temos.

- Absoluta prioridade à luta contra a pobreza e o desemprego.

Para financiar estas propostas, ir buscar o dinheiro aos offshores e à taxação das transacções em bolsa, penalizando duramente a especulação, e emissão de dívida pública europeia, junto com o combate à evasão ao IVA intra-comunitário, que o Tribunal de Contas europeu estima em 1 por cento da riqueza produzida na União.

"Candidatamo-nos porque somos europeístas mas não somos nem queremos ser eurocratas", explicou, por seu lado, Marisa Matias. "Porque acreditamos que é possível e urgente um projecto europeu socialista e de esquerda que responda com mais democracia às fragilidades e tibiezas demonstradas pela União Europeia."

O tema da ausência de democracia na forma como têm sido conduzidos os destinos da União Europeia esteve muito presente no discurso de Rui Tavares. "Não serve adiar a democracia para depois do próximo tratado, depois da próxima negociação, depois da próxima jogada de bastidores. É preciso mais do que pensar em fazer a futura democracia europeia. É preciso fazê-la. É preciso estar a fazê-la já, aqui e agora."

Leia também:

Texto de Rui Tavares explicando a sua decisão de aceitar a candidatura pelo Bloco de Esquerda

Bloco apresenta candidatura às Europeias 2009

Na apresentação da candidatura do Bloco às europeias, Miguel Portas lembrou a responsabilidade dos socialistas europeus na definição das políticas que levaram à crise actual. Na apresentação falaram também o mandatário Fernando Nobre e o sindicalista Ulisses Garrido. Veja aqui as fotos da apresentação e leia aqui o compromisso dos candidatos e os discursos de Miguel Portas, Marisa Matias e Rui Tavares.

1 de março de 2009

Bloco está na rua com propostas para responder à crise

A distribuição de 150 mil exemplares de um jornal sobre a crise económica foi a forma encontrada pelo Bloco para divulgar propostas como o aumento das reformas mais baixas e do salário mínimo ou a proibição de despedimentos em empresas com lucro e ajudas do Estado. Leia a notícia no portal esquerda.net.

Em Vila Real o Bloco esteve na rua, perto do Centro Comercial, a distribuir o novo jornal gratuito para divulgar as propostas do Bloco de Esquerda contra a crise. Esta acção contou com a boa aceitação dos cidadadãos que iam trocando impressões com os bloquistas que faziam a distribuição.

25 de fevereiro de 2009

Compromisso eleitoral da candidatura do Bloco às europeias


"Somos, portanto, europeístas de esquerda: socialistas na proposta e solidários na atitude. Chegou a hora dos de baixo enfrentarem a crise unidos. Os pobres, os jovens, o mundo do Trabalho, a Cultura e a Ciência, precisam de uma Europa que devolva a esperança. Esta é a candidatura que quer traduzir essa aspiração". Leia aqui o Compromisso desta Candidatura do Bloco de Esquerda.

22 de fevereiro de 2009

Miguel Portas encabeça lista do Bloco às europeias


A Mesa Nacional do Bloco reuniu para discutir a situação política, as propostas para responder à crise e as alternativas a apresentar nas eleições deste ano, para as quais vai promover um debate online sobre o programa. Leia aqui a resolução aprovada.

Os primeiros candidatos do Bloco ao Parlamento Europeu foram aprovados nesta reunião de 21 de Fevereiro. Assim, em Junho, nas eleições para o Parlamento Europeu, a lista será novamente encabeçada por Miguel Portas, seguido por Marisa Matias investigadora do Centro de Estudos Sociais e ex-candidata à Câmara Municipal de Coimbra, Rui Tavares (candidato independente) , Alda Sousa do Porto e ex-deputada, em quinto Timóteo Macedo da Associação Solidaridade Imigrante, seguido pelo jornalista José Goulão (candidato independente), Paula Nogueira, Braga e Manuel Martins, Setúbal. O médico e presidente da AMI Fernando Nobre será o mandatário da candidatura.

18 de fevereiro de 2009

Bloco/Mirandela votará "Sim" no referendo pela linha do Tua

A Assembleia Municipal de Mirandela acabou de aprovar a realização do referendo acerca da Linha do Tua, faltando apenas a aprovação do Tribunal Constitucional. Realizando-se o referendo, o Bloco de Esquerda vai lutar pelo Sim, em defesa da linha ferroviária e da preservação de toda paisagem do Tua. O que está em causa é de uma importância enorme para o município de Mirandela e para toda a região. Leia a notícia no blogue do Bloco/Mirandela.

17 de fevereiro de 2009

O interior sempre crucificado

Estudo da Entidade Reguladora da Saúde

Acesso a centros de saúde é mais difícil em Vila Real, Bragança e Viseu


Vila Real, Bragança e Viseu são os distritos onde o acesso aos centros de saúde é mais difícil. Do lado oposto, com relativa facilidade de acesso, estão os distritos de Faro, Coimbra e Castelo Branco, concluem os autores do “Estudo do Acesso aos Cuidados de Saúde Primários do SNS”, feito pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e baseado num inquérito de satisfação a utentes de 101 centros de saúde, quase um terço do total. Os resultados foram divulgados hoje.

Globalmente, porém, os frequentadores dos cuidados de saúde primários parecem estar satisfeitos com o acesso aos centros de saúde e dão nota positiva também aos horários de funcionamento, aos tempos de espera para o atendimento, e à higiene e conforto das instalações.

Pela negativa destaca-se a reduzida utilização do telefone para marcação de consultas (apenas 15 em cada 100 utentes dispensam a ida ao Centro de Saúde) e o desconhecimento relativamente ao funcionamento destes serviços revelada por uma faixa significativa dos inquiridos ( 28 por cento não sabia que o seu centro de saúde tinha consultas de recurso).

Ao contrário do que seria de esperar , tendo em conta que a falta de médicos de família é um problema reconhecido pelos responsáveis do Ministério da Saúde, os autores do estudo concluem que o rácio de médicos nos centros de saúde (6,39 clínicos por 10 mil habitantes) "está em linha com o verificado nos países desenvolvidos com padrões inferiores de capacidade".

Fonte: Público

15 de fevereiro de 2009

O Bloco de Esquerda faz 10 anos!! Parabéns!!

O Bloco de Esquerda vai celebrar o seu décimo aniversário no próximo dia 28 de Fevereiro. Foi nesse dia em 1999 que, no Fórum Lisboa, decorreu a Assembleia Fundadora do Bloco de Esquerda. Vê aqui o clip de apresentação do vídeo "Nasceu uma Estrela".


12 de fevereiro de 2009

O capital, o lucro, os bancos




10 de fevereiro de 2009

Vila Real na VI Convenção Nacional do BE

O distrito de Vila Real esteve presente na VI Convenção Nacional representado por uma delegação à moção A composta por: Carlos Gomes, Filipe Rolão e Ariana Meireles Sousa sendo esta última eleita para a Mesa Nacional, órgão máximo entre as convenções ao qual compete dirigir o partido no âmbito nacional.

Em nome dos delegados eleitos pelos distritos de Vila Real e Bragança, Carlos Gomes, numa intervenção à convenção, introduziu a questão da regionalização defendendo a criação da região administrativa Trás-os-Montes e Alto Douro contra a região Norte que inclui a nossa região juntamente com o Minho e a zona metropolitana do Porto.

A Moção A “Toda a luta da esquerda socialista para 2009” da qual Francisco Louçã era o primeiro subscritor obteve 424 votos (84,1%), a Moção B "Construindo a democracia de base – por uma maioria social de esquerda” cujo primeiro subscritor era Teodósio Alcobia teve 19 votos (3,8%), e a Moção C "Combater o capitalismo ousar o socialismo” com Gil Garcia como primeiro subscritor obteve 61 votos (12,1%).

Nas eleições para a Mesa Nacional, a Lista A obteve 449 votos (78,7%), o que corresponde a 63 lugares, mais um do que há dois anos. A Lista B (que juntava as antigas Lista B e Lista D) obteve 42 votos, elegendo seis membros (o mesmo número do que a soma obtida pelas duas listas há dois anos). A Lista C obteve 79 votos (13,8%), elegendo assim 11 elementos para a Mesa Nacional, menos um do que há dois anos. Houve ainda nove votos em branco e dois votos nulos.

A nova Comissão de Direitos é composta por cinco membros da Lista A (439 votos, 76,8%), uma pessoa da Lista B (52 votos, 9,1%), e outra da Lista C (80 votos, 14%).

Com o lema "Juntar Forças" o Bloco reafirma a sua luta por um movimento social contra as políticas neo-liberais impostas pelo governo Sócrates. Porque todos juntos podemos formar uma esquerda grande contra a ganância do capital!

Leia a notícia e ouça as intervenções das moções no portal esquerda.net. Veja aqui os vídeos da intervenção de encerramento .

5 de fevereiro de 2009

Bloco/Bragança inaugurou nova sede distrital


O Bloco/Bragança inaugurou a nova sede distrital com a presença de Pedro Soares. O crescimento do Bloco de Esquerda no distrito e a concretização de mais candidaturas nas eleições autárquicas foram os principais temas abordados na conferência de imprensa com o deputado municipal Luís Vale. Leia a notícia no blogue do Bloco/Bragança.

20 de janeiro de 2009

Miguel Portas em Vila Real "Pelo Fim do Massacre em Gaza"


Miguel Portas em Vila Real

"Pelo Fim do Massacre em Gaza"

Quinta-feira, 22 de Janeiro, 21h - Hotel Miracorgo - entrada livre

13 de janeiro de 2009

Debate sobre a Linha do Tua - Bragança 17 de Janeiro

O Movimento Cívico pela Linha do Tua promove um debate público sobre a Linha do Tua, no Auditório Municipal Paulo Quintela, em Bragança, no dia 17 de Janeiro de 2009, às 14h .

17 de dezembro de 2008

Bloco/Vila Real alerta para problemas urbanísticos e ambientais

O Bloco de Esquerda alertou, em conferência de imprensa, para os graves problemas urbanísticos e ambientais que envolvem a cidade de Vila Real e o distrito.

Depois das propostas apresentadas pelo Bloco de Vila Real ao PIDDAC/2009 que incluíam medidas de intervenção no "hotel do parque", no Bairro dos Ferreiros e nas pedreiras que descaracterizam a paisagem do nosso distrito sem requalificação, serem irresponsavelmente reprovadas pelos deputados dos partidos PS, PSD e CDS, o Bloco de Esquerda realizou uma conferência de imprensa onde alertou para a urgência de intervenção e resolução destes problemas.

A falta de transparência que tem conduzido todo o processo do mamarracho do hotel do parque foi o primeiro aspecto a ser realçado. Os panos publicitários expostos no edifício levam os vila-realenses a julgar que ali se irá instalar um hospital privado, mas sérias dúvidas são levantadas quando por trás deste projecto está a Empresa Existence e o projecto Ofélia Club que tem investido em vários projecto noutras cidades, como Penafiel e Abrantes. Estes projectos referem-se a residências de luxo para a 3ª idade com assistência médica e não a simples hospitais privados. A pergunta impõem-se: Afinal o que será do edifício do hotel do parque, um hospital privado ou o Ofélia Club?
A autarquia apresenta, assim, o projecto para o edifício de forma pouco clara, passando para a população a imagem de um futuro hospital privado como trazendo benefícios públicos e para todos, para depois, afinal, tratar-se de um empreendimento privado de luxo direccionado e trazendo benefícios só para alguns.

A pouca clareza deste processo passa também pela falta de informação que a câmara municipal faz chegar aos vila-realenses. Nas últimas declarações do Presidente Manuel Martins (bastantes infelizes na forma como se dirigiu à deputada Alda Macedo) foi dito que teve uma reunião com a CCDRN, mas não adiantou mais nada. Sendo este um problema que afecta a população de Vila Real há quase 3 décadas, o Bloco considera que os vila-realenses, para além de terem o direito, merecem saber o que se passa e se de facto se passa alguma coisa.

Houve, ainda, quem acusou o Bloco de Esquerda de ter cometido incorrecções técnicas, o próprio presidente da câmara Manuel Martins acusou o Bloco de "não saber a missa a metade" apesar da deputada Alda Macedo o que apresentou no parlamento foi exactamente um pedido de esclarecimento. Estas acusações são, também, facilmente justificadas com o comportamento de restrição de informação por parte da câmara municipal, é de salientar que o Bloco de Vila Real dirigiu-se à câmara municipal a solicitar o acesso ao processo público do mamarracho, no entanto o acesso foi recusado. Portanto, respondendo ao presidente, o Bloco exige saber a missa toda.

Em relação ao Bairro do Ferreiros o Bloco de Esquerda fez um trabalho de auscultação dos moradores do bairro que se mostraram muito preocupados com a situação do mamarracho, lamentando a falta de informação que recebem da câmara municipal, sendo esta a zona que é mais afectada pelo edifício do hotel do parque. É ainda de interesse acrescentar o profundo desagrado que os moradores mostraram relativamente à intervenção do polis naquela zona, que mais não foi que uma operação de cosmética, não resolvendo os problemas cruciais do bairro.

As pedreiras são mais uma das grandes preocupações do Bloco devido ao enorme impacto que estas causam na paisagem do distrito, que resulta da exploração anárquica e muitas vezes ilegal desta industria. O Bloco exige que a lei seja cumprida aquando do abandono das explorações. Sabendo que compete à industria requalificar a paisagem quando a exploração acaba. O Bloco pretende, portanto, um estudo de monitorização ambiental como ponto de partida para apoiar a industria das pedreiras a cumprirem a lei e manter a importância económica desta actividade para a região.

BEVR

4 de dezembro de 2008

Bloco/Mirandela volta a sublinhar responsabilidades políticas na degradação da Linha do Tua

A estratégia do Governo em relação à linha ferroviária do Tua resume-se, por enquanto, a deixar tudo em “banho-maria”. O Bloco/Mirandela lamenta a atitude do Governo e considera-a uma imensa falta de respeito pelas populações e pelo extraordinário património que constitui a linha ferroviária do Tua, de grande importância para a mobilidade, a coesão e o desenvolvimento da região. Leia o comunicado no blogue do Bloco/Mirandela.

29 de novembro de 2008

BE/Vila Real apresenta propostas de inclusão ao PIDDAC



O núcleo do Bloco de Esquerda de Vila Real apresentou ao Grupo Parlamentar 3 propostas de inclusão ao PIDDAC (Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) consideradas necessárias e prementes para o distrito. Estas propostas foram a votação na Assembleia da República na passada segunda e terça-feira tendo sido rejeitadas com os votos desfavoráveis dos deputados dos partidos PS, PSD e CDS.




Propostas de inclusão:

  • Caracterização e Monitorização Ambiental:
1.Elaboração de Estudo de impacto ambiental (EIA) de todas as pedreiras do distrito de Vila Real. Tem-se assistido à contínua descaracterização da paisagem provocada pelo aumento de pedreiras, muitas ilegais, que mudam frequentemente de lugar não procedendo à requalificação ambiental dos locais que abandonam.

  • Requalificação e Desenvolvimento Urbano:
2. Estudo e projecto para a Recuperação do Bairro dos Ferreiros: Nesta zona histórica assiste-se desde há décadas à sua progressiva decadência assemelhando-se a sua situação a um gueto dentro da própria cidade. Propõe-se uma intervenção a vários níveis apontando para o Parque Florestal; conclusão das obras do Centro de Interpretação Ambiental; reabilitação da Escola Primária do Corgo e aproveitamento das suas potencialidades turísticas.

3. Aquisição e Reabilitação do Edifício “Hotel do Parque”: O "Hotel do Parque" em Vila Real continua sem solução à vista. As proposta incluídas no programa Polis não foram concretizadas. Propõe-se a aquisição do edifício, diminuição da volumetria em três andares para diminuir o impacto que este "mamarracho" causa. Juntar vários serviços públicos da cidade, conforme o conceito de Loja do Cidadão, havendo ainda espaço para escritórios, lojas, etc; criar vários andares para lugares de estacionamento público, não esquecendo que um andar será destinado aos habitantes da Rua dos Ferreiros.

Sendo o PIDDAC uma oportunidade de reequilíbrio local e regional através do financiamento de projectos que visem promover a coesão económica e social do país, minimizando assimetrias e corrigindo deficiências estruturais, o Bloco de Vila Real manifesta o seu repúdio pela política de secundarização do distrito uma vez que, as várias forças políticas, rejeitam propostas de desenvolvimento local e o governo PS deixa sem verba seis concelhos do distrito que não constam da listagem da programação financeira do PIDDAC.

19 de novembro de 2008

Norte de Portugal é vice-campeão europeu em despedimentos colectivos

O Norte de Portugal é a segunda região europeia com mais situações de despedimento colectivo, apenas atrás do Sul e Este da Irlanda. Em seis anos, foram 60 os casos de despedimento colectivo, a maior parte das quais no sector do calçado. No total, foram 17 556 os postos de trabalho destruídos, e os autores do estudo avisam que são apenas valores calculados por baixo.


O estudo foi elaborado pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound) e é esta terça-feira tema de capa do Diário de Notícias. A lista é liderada pelo Sul e Este da Irlanda, enquanto a Catalunha (Espanha) surge em terceiro lugar. Os autores do estudo realçam que a principal fonte de informação são as notícias da comunicação social e que por isso mesmo os dados aprensentados serão sempre inferiores à realidade.

Nalgumas regiões, a destruição de emprego é compensada pela criação de outros postos de trabalho. Mas isto não se verifica no Norte de Portugal: nos mesmo seis anos em que se perderam mais de 17 mil empregos, houve apenas seis casos de criação de emprego em larga escala, correspondendo à criação de 2865 postos de trabalho.

O sector têxtil e do calçado foi responsável por mais de metade das situações registadas no Norte de Portugal. A seguir vêm os despedimentos no sector de componentes eléctricos (que engloba, por exemplo, o caso da Yasaki Saltano) e automóvel (Lear Corporation ou Valeo).

Segundo o Estudo, a falência é o principal motivo para estes casos de destruição de emprego (37 empresas) no Norte de Portugal, seguida das reestruturações internas (14) e das deslocalizações (6).

Nos seis anos considerados, a Eurofound registou mais de 4300 casos de despedimentos colectivos na Europa, que ameaçaram mais de 2 milhões e meio de postos de trabalho.

17 de novembro de 2008

Prémios Precariedade 2008



O movimento Precários Inflexíveis lançou esta semana os Prémios Precariedade 2008. “Há por aí muita gente a merecer condecoração imediata. Para colmatar essa falta de chá, vamos todos reconhecer o mérito de alguns dos maiores responsáveis pela precariedade em Portugal, através de uma votação aberta na Internet.” Vê os vídeos e VOTA em www.premiosprecariedade.net

1 de novembro de 2008

Bloco questiona segurança nas linhas férreas do interior

A propósito do relatório sobre o acidente na linha do Tua e preocupados com as condições de segurança na restante rede de via estreita, como são os casos da linha do Tâmega (Livração-Amarante) e do Corgo (Régua-Vila Real), a deputada Helena Pinto apresentou um requerimento na Assembleia da República, dirigido ao Ministério das Obras Públicas, Telecomunicações e Transportes. Leia a seguir o requerimento:



Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República

O inquérito ao acidente na linha do Tua apontou como as principais causas a deficiente manutenção da linha e a desadequação do material circulante. Estas conclusões colocam dúvidas sobre se na restante rede de via estreita, como é o caso da linha do Tâmega (Livração-Amarante) e do Corgo (Régua-Vila Real), a manutenção da linha e as características do material circulante garantem condições de segurança à circulação de pessoas e bens.

Pelo que tem vindo a público, a Refer tem vindo a diminuir efectivos ligados à manutenção nas linhas do interior, trocando o pessoal fixo por contratos a empresas que fazem os trabalhos de conservação por empreitada, daí que as brigadas de conservação e segurança da via estejam reduzidas ao mínimo.

Caso o material circulante não seja adequado, o Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres poderá ditar a suspensão da circulação nestas linhas, sendo que a CP não possui material circulante de substituição.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais, requer-se ao Ministério das Obras Públicas, Telecomunicações e Transportes os seguintes esclarecimentos:

1º) Garante o Ministro que a circulação na rede de via estreita, nomeadamente nas linhas do Tâmega e do Corgo, está a ser realizada em condições de segurança?

2º) Quais têm sido os trabalhos de manutenção da via realizada pela Refer nestas linhas? E qual o seu custo?

3º) Que meios tem a Refer afectos à manutenção das linhas, nomeadamente brigadas de conservação?

4º) Considera o Ministro que o recurso ao outsourcing garante qualidade nos serviços de manutenção das linhas? E tem vantagens em termos de custos para o mesmo nível de serviço prestado?

Palácio de São Bento, 31 de Outubro de 2008.

Deputada Helena Pinto

19 de outubro de 2008

Francisco Louçã vai estar na UTAD

Conferência com Francisco Louçã em Vila Real



"A Crise Financeira Global e impactos em Portugal"




Segunda-feira (dia 27), 16h na UTAD, Anfiteatro 1.10 do Complexo Pedagógico - ENTRADA LIVRE - veja aqui o cartaz

25 de setembro de 2008

Exige-se uma solução para o edifício "Hotel do Parque"

Atentado urbanistico, ambiental e sanitário em Vila Real.

O Bloco de Esquerda de Vila Real está preocupado com a situação do edifício “hotel do parque”, junto ao Bairro dos Ferreiros, e exige que os poderes públicos cumpram as suas obrigações. É preciso encontrar uma solução para esta vergonha que já se arrasta há quase 30 anos. Basta de abandono.

O “mamarracho” que deveria ser para o “Hotel do Parque” continua ao abandono e degradado, para relembrar os terríveis erros urbanísticos que se cometem em Vila Real.

Hoje o edifício é ocupado por toxicodependentes e o local foi mesmo referenciado pelas Autoridades de Saúde como sendo um potencial pólo difusor de doenças devido à presença de seringas.

Agora fala-se na possibilidade de ali se instalar um hospital privado, mas os panos publicitários rasgados e o aspecto de abandono e degradação que há tanto estamos habituados faz prever que algo não está bem. Este projecto do hospital, anunciado pelo presidente da Câmara, exigiria mais dois pisos nas traseiras. Porém, o Plano de Pormenor não o permite e prevê-se que a CCDR-N chumbe este aumento de volumetria.

De facto, a Câmara Municipal tem demonstrado uma confrangedora incapacidade para resolver este assunto. É uma situação que se arrasta há 28 anos. Afecta a segurança e qualidade de vida dos cidadãos e prejudica a imagem da cidade. O histórico Bairro dos Ferreiros nunca verá a sua reabilitação concluída enquanto não se resolver este caso.

Quantos mais anos vão ser necessários para que a Câmara encontre e execute uma solução?

O Programa Polis, como grande oportunidade de requalificação e valorização urbana daquela zona, também falhou na execução das soluções propostas. A barbaridade urbanística do edifício e o seu estado degradado são uma vergonha para a cidade e tem esmagado o Bairro dos Ferreiros, atentando contra a sua reabilitação. Uma recente auscultação aos residentes do Bairro, promovida pelo Bloco de Vila Real, constatou que a própria intervenção do Programa Polis no Bairro dos Ferreiros é do total desagrado da generalidade dos moradores.

O silêncio tem vindo a ser a postura predominante da Câmara. O Bloco já enviou um requerimento ao ministério do Ordenamento do Território, através da Assembleia da República, a exigir esclarecimentos. O abandono não pode continuar.


BE/Vila Real

23 de setembro de 2008

OUSARAM PRIVATIZAR O LUCRO, AGORA IMPÕEM A NACIONALIZAÇÃO DO PREJUÍZO




12 de setembro de 2008

Gaspar Martins Pereira: Regiões e Interioridade

Gaspar Martins Pereira, professor de História Contemporânea e um dos nomes associados à preservação da história e da memória do Douro, participou no Socialismo 2008 com uma comunicação sobre regiões e interioridade, um tema que regressa ao debate político e às propostas da esquerda.


Eis um excerto da introdução do texto de apoio a esta comunicação:



O debate sobre a regionalização em Portugal assumiu contornos e significados políticos que estávamos longe de imaginar ainda há poucos anos. A regionalização, que foi entendida, unanimemente e durante quase duas décadas, como uma prioridade nacional do Portugal democrático, constante dos diversos programas partidários e de governo, passou a ser apresentada ora como a ordem do caos e da desagregação do Estado, enfraquecendo a velha «pátria» de mais de oito séculos que passaria a comparecer dividida nos corredores de Bruxelas. Se os vaticínios ridiculamente apocalípticos da «nação em migalhas», num cenário de «balcanização», só poderão servir os delírios populistas mais conservadores, o certo é que tal imagem subliminar está a ser usada em quase todos os discursos antiregionalistas.

E, no entanto, todos sabemos que a ideia de região ganha hoje um novo significado, como lugar estratégico de diferenças e de acção política face à crescente globalização económica e cultural, num mundo em que os poderes tendem a afastar-se cada vez mais dos cidadãos e em que os Estados e as fronteiras tradicionais perderam parte dos seus antigos atributos. O Estado-nação, tal como foi mitificado pelos liberalismos oitocentistas, segundo o quadrilátero povo-Estado-nação-governo, e exacerbado pelas ditaduras deste século, ou mesmo pelo Wellfare State, perdeu terreno. As «economias nacionais» têm vindo a enfraquecer face ao crescimento do papel de entidades transnacionais e multinacionais. As fronteiras políticas, económicas e culturais são abolidas ou redefinem-se em linhas fluidas perante o avanço de políticas transnacionais ou de movimentos de cooperação interregional.

Simultaneamente, a rapidez das comunicações que nos transportam a qualquer ponto do globo pela Internet ou pela CNN e a crise das ideologias que está a reorganizar os nossos medos finisseculares estão a fazer de nós cidadãos planetários. Neste contexto, a questão regional reassume hoje uma importância crescente, não só pela necessidade de reforçar identidades - de ser -, mas sobretudo como um espaço adequado de intervenção cívica - de agir -, entre o nível local e o nacional e também entre o local e o transnacional. Afinal, como escreveu Torga, «o universal é o local sem as paredes» e, por isso, o «agir local» não pode dissociar-se do «pensar global».

Mas não deixa de ser também preocupante uma confiança ingénua nos benefícios da regionalização, anunciada por alguns discursos regionalistas como panaceia milagrosa para todos os males do país, resolvendo de imediato a pobreza endémica de vastas zonas do interior que veriam correr a si fluxos de ajudas comunitárias e de investimentos até aqui retidos nas áreas urbanizadas e industrializadas do litoral. Porque, a regionalização como um elemento, mesmo que central, da reforma administrativa do Estado não pode ser entendida senão como um instrumento entre outros, nunca como um fim. Como escreveu Simões Lopes, «provavelmente a regionalização até vai pôr mais em evidência certos males, certos desequilíbrios, certas ‘disfunções'; provavelmente vai mesmo fazer despertar conflitos que por aí andam escamoteados. Espera-se dela, isso sim, que venha a fornecer meios válidos para a gestão desses mesmos conflitos e para a resolução dos problemas que estão na sua base».

Neste debate, a História tem sido invocada, a torto e a direito, para legitimar a perpetuação de lugares e poderes dados como adquiridos, num discurso simplificador e mitificante das vicissitudes e dos resultados de um processo que consagrou um Estado unitário fortemente centralizador e um poder local demasiado fragmentado. A história recente é, em contrapartida, sujeita a um respigar anedótico de casos exemplares, descontextualizados e multiplicados, esquecendo-se, a cada passo, os processos e os contextos que enquadram os discursos e as práticas políticas. Talvez por isso valha a pena começar por resituar a regionalização como processo histórico, antes de proceder a uma reflexão pessoal (e empenhada) sobre a questão regional tal como hoje se nos coloca.

11 de setembro de 2008

Barragens do Alto Tâmega vão afectar as Fisgas de Ermelo

A maior queda de água de Portugal - as Fisgas de Ermelo - localizada no Parque Natural do Alvão (PNA), poderá ser "seriamente afectada" com a construção da barragem de Gouvães. Este alerta foi feito nesta Quarta Feira à agência Lusa por Rui Cortes, professor na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e especialista na área do ambiente.

Para Rui Cortes a construção de quatro barragens na bacia hidrográfica do Tâmega e de três derivações de cursos de água vão "alterar completamente" a área envolvente e mesmo o próprio PNA.

Segundo explicou à Lusa o especialista, a barragem de Gouvães, a construir no rio Torno, vai derivar água de dois afluentes, o Olo - na zona a montante das Fisgas - e Alvadia.

"Ou seja, o caudal que actualmente alimenta as fisgas será reduzido ao mínimo, afectando seriamente esta queda de água, que desaparecerá nos moldes em que a conhecemos actualmente, e o próprio PNA", sublinhou Rui Cortes.

Além da derivação do Olo, um canal com 7,8 quilómetros, a albufeira de Gouvães será ainda alimentada pela derivação de mais dois rios, o Alvadia (canal de 4,4 quilómetros) e o Viduedo (3 quilómetros).

Rui Cortes diz que não está a por em causa a construção da barragem, mas sim a derivação de água do Olo.

"A barragem não está em causa se não for concretizada esta derivação a partir do Olo", disse Rui Cortes que espera que esta situação seja resolvida em sede do Estudo de Impacte Ambiental.

O professor da UTAD diz ainda que a construção de quatro barragens vai transformar o rio Tâmega "praticamente numa grande albufeira" com cerca de 150 quilómetros, desde a fronteira até Amarante.

4 de setembro de 2008

As novas grandes barragens de que poucos falam

Daivões, Gouvães, Padroselos ou mesmo Alto Tâmega são nomes que pouco dizem à maior parte das pessoas as quais, excepto no último caso, terão sérias dificuldades em localizá-los. Mas são quatro grandes barragens já aprovadas no âmbito duma das bandeiras de José Sócrates, designada com o pomposo nome de Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH). Programa esse que “visa tornar Portugal menos dependente das importações de energia”, do qual também fazem parte barragens mais conhecidas cuja polémica se tem prolongado, como é o caso de Fridão (Amarante) ou de Foz-Tua. Só que neste caso as coisas estão a avançar a passos largos, mas procurando não despertar demasiadas atenções.

Aquele conjunto de quatro barragens, designado por CASCATA DO TÃMEGA, foi recentemente concessionado à gigantesca IBERDROLA (de cuja direcção faz parte o ex-ministro Pina Moura, que definiu como governante as linhas mestras do programa energético do qual como empresário tirará o máximo partido…).

Os estudos de impacte ambiental irão já arrancar dentro de poucos dias. Ora bem, este conjunto de barragens, mais Fridão, irá mudar completamente o Tâmega e os afluentes mais importantes. E todas as povoações ribeirinhas. O Tâmega desaparecerá como nós o conhecemos, dado que desde a fronteira até Amarante será quase uma longa albufeira com cerca de 150 kms de comprimento.

Vamos a números para ter a noção da realidade:

Os aproveitamentos de Gouvães e Padroselos localizam-se em dois dos afluentes mais interessantes em termos ambientais. No 1º caso a barragem terá 36 m de altura e 173 de comprimento localizando-se no Rio Torno. Mas desviará ainda a água do rios Viduedo, Alvadia e Olo. As célebres cascatas das Fisgas de Ermelo poderão desaparecer e o próprio Parque Natural do Alvão será profundamente afectado.
No 2º a barragem terá uma dimensão quase três vezes superior e será instalada no Rio Beça, o qual a par do Olo é um dos rios menos poluídos no Norte e o mais procurado para a pesca desportiva. Todavia, no caso do Rio Tâmega, não é propriamente a grande dimensão das barragens do Alto Tâmega e Padroselos que representa o factor crucial (terão alturas que se aproximarão dos 100 m e comprimentos no coroamento de cerca de 300 m): é a enorme área a ser abrangida pelas duas albufeiras, cujo comprimento de cada uma se aproxima dos 40 kms e que, consequentemente, irão submergir valores naturais e patrimoniais de grande significado, além de várias aldeias. Valores estes que serão destruídos de modo irreversível. Para quê? Repare-se que no caso do contestado Baixo Sabor, a produção energética corresponde apenas aos aumentos de consumo em ano e meio… Portanto um aproveitamento que irá destruir um rio com valores inestimáveis e que foi apresentado como algo de absolutamente imprescindível produz energia para os acréscimos observados …em pouco mais de 1 ano.

Mas este empreendimento não foi suficientemente: surgiram logo depois da sua aprovação as 10 grandes barragens propostas no PNBEPH. Que também não serão suficientes, porque a estas seguem-se outras 10 a 13 a médio prazo, e que já estão inscritas no estudo inicial… É sustentável este desenvolvimento? Talvez para os empreiteiros a quem também não convém apostar na eficiência energética. Mas o agitar da bandeira das energias renováveis numa altura em que os altos preços do petróleo que tanto incomodam o cidadão comum vem no melhor momento. E o Governo sabe que esta é a altura melhor para vender o produto. Os grandes tubarões ibéricos que se movem nestas águas turvas agradecem…

Rui Cortes - Professor na UTAD

BEVR

27 de agosto de 2008

Sobrelotação de comboios revolta passageiros da Linha do Douro

De pé, sentados nas escadas de acesso ou no lavatório dos sanitários. Assim se viaja em algumas composições da linha que serve o Alto Douro Vinhateiro. Nesta época do ano, a linha é visitada por milhares de turistas que sobrecarregam, ainda mais, alguns dos poucos comboios disponíveis para efectuar o serviço. São comboios com mais de três décadas, desadequados e que não oferecem qualidade a quem neles viaja. Mas esse não é o maior problema para os passageiros. O verdadeiro pesadelo é o facto de os bilhetes que compraram não lhes garantir um lugar no comboio em que pretendem viajar.

Estação da Régua, 10h00. Apenas uma automotora, composta por três carruagens, se encontra na plataforma ferroviária da Linha do Douro. Irá partir dentro de poucos minutos em direcção ao Porto.

Os últimos dias têm sido férteis em episódios de distúrbios e perturbação devido a estas anomalias. Por exemplo, na semana passada, por altura das festas da cidade do Peso da Régua, um comboio regional com saída de S. Bento (Porto) com destino ao Pocinho chegou à estação do Tua com mais de uma hora de atraso. O motivo foi a revolta de dezenas de passageiros com bilhete que não tinham lugar. Colocaram-se à frente da locomotiva exigindo mais carruagens. A CP resolveu o assunto mandando chamar a polícia para retirar as pessoas que obstruíam a linha.

Sujidade e atrasos

Dois amigos, Pedro Alves, de 17 anos, e Fábio Vieira, de 16, residentes em Baguim do Monte e no Porto, estão de regresso a suas casas depois de uma semana passada na região duriense. Contaram ao PÚBLICO que no dia 15 de Agosto compraram bilhete em Ermesinde e tiveram imensa dificuldade em entrar no comboio. "Eu tive que vir sentado no lavatório da casa de banho", diz Fábio. Já Pedro relata que as "pessoas enchiam as casas de banho". "Vi gente a querer vomitar e quase não o conseguiam fazer", relembra o jovem, que confirma a revolta de muitos passageiros que, na estação de Ermesinde, se prostraram à frente do comboio.

O presidente da CP, Cardoso dos Reis, disse ao PÚBLICO já ter conhecimento de algumas anomalias verificadas nesta linha. Confessou que o material circulante, nesta altura do ano, é "curto" e por isso a CP vai adquirir, em breve, novos comboios para colocar na Linha do Douro.

Este dado foi corroborado pela secretária de estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que também disse que durante este mês foi necessário reforçar a Linha do Minho com algumas composições, por causa do aumento da procura, em virtude das festas populares de Viana do Castelo.

Fonte: Público


26 de agosto de 2008

Linha do Tua: Bloco chama Mário Lino ao Parlamento

O acidente ferroviário na linha do Tua, que fez uma vítima mortal e dezenas de feridos, é o quarto a ocorrer no último ano e meio. A linha foi reaberta após o governo ter dado garantias de segurança. Mas a ausência de informação sobre o resultado dos inquéritos aos anteriores acidentes levanta dúvidas aos autarcas e populações e o Bloco de Esquerda vai requerer a presença do ministro das Obras Públicas para dar explicações sobre a segurança e futoro da linha.


COMUNICADO DO BLOCO DE ESQUERDA:

O Bloco de Esquerda expressa a sua consternação face ao acidente que hoje ocorreu na Linha do Tua e expressa as suas condolências à família da vítima mortal e a sua solidariedade para com os feridos.

Quatro acidentes, dois dos quais com vítimas mortais nesta linha ferroviária são motivo de grande preocupação e devem merecer uma atenção especial das entidades competentes e dos responsáveis pela circulação e manutenção da linha – a CP e a REFER.

No final da sessão legislativa, a Secretária de Estado dos Transportes, na Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações da Assembleia da República, em audição dedicada à Linha do Tua, garantiu a segurança da linha, fruto dos investimentos ali realizados pelo Governo, assim como afirmou que não é intenção do Governo encerrar a Linha do Tua.

Perante o trágico acidente hoje ocorrido e perante as dúvidas levantadas, quer por autarcas, que afirmam desconhecer os resultados dos inquéritos aos acidentes anteriores, e também pela população local, o Bloco de Esquerda entende que o Ministro das Obras Públicas deve dar esclarecimentos em sede parlamentar, sobre as conclusões dos anteriores inquéritos, sobre o estado de conservação e segurança da linha e do material circulante, assim como das intenções do Governo em relação ao futuro desta linha ferroviária.

24 de agosto de 2008

Bloco/Mirandela: "Chega de acidentes na linha do Tua!"

O Bloco/Mirandela manifestou solidariedade com as vítimas do acidente ferroviário na linha do Tua e exige que sejam conhecidas as responsabilidades apuradas nos sucessivos acidentes, de forma a que "os eventuais interessados no encerramento da linha não se ocultem por trás da insegurança e do medo que esta anormal sequência de acidentes está a criar".

COMUNICADO BLOCO DE ESQUERDA MIRANDELA:

O Bloco de Esquerda de Mirandela vem por este meio mostrar toda a sua solidariedade com todas as vítimas do acidente da linha do Tua, ocorrido hoje, em Brunheda.
Em mais de 100 anos de existência da linha do Tua sem nunca ter havido qualquer acidente grave, agora no último ano e meio já existiram quatro, dos quais dois bastante graves, com vítimas mortais.

Estranho é que os acidentes só tenham ocorrido depois de se ouvir falar na construção da Barragem Foz–Tua que, a ser construída e segundo o projecto, inviabilizaria grande parte do actual traçado, de grande valor patrimonial.

O Bloco de Esquerda de Mirandela está muito preocupado e indignado pelos sucessivos sinistros ocorridos nesta linha estreita. Exige-se mais consideração e atenção pelas populações do interior. A situação de grande instabilidade que se está a criar quanto à segurança da linha, torna exigível que os responsáveis pela sua manutenção e segurança e, desde logo, os responsáveis governamentais pelos transportes e mobilidade, tornem pública uma avaliação integral das condições de operação da linha e do respectivo material circulante, bem como as conclusões sobre as razões e responsabilidades de tantos acidentes em tão pouco tempo.

A linha do Tua necessita de uma intervenção rápida, na sua requalificação, aproveitando todas as potencialidades que pode ter em benefício da região. O Bloco considera que cada vez mais é necessário que exista ferrovia entre o Tua, Mirandela, Macedo, Bragança e Puebla de Sanabria, que teria grande relevância económica, turística e para a mobilidade transfronteiriça das populações da região, nomeadamente para a ligação do interior ao litoral através da linha do Douro.

Responsabilidades pelos acidentes existirão certamente e o Bloco de Esquerda exige que sejam conhecidas, de modo a que, em primeiro plano, as vítimas sejam respeitadas, as condições operacionais da linha sejam repostas com segurança, mas também que os eventuais interessados no encerramento da linha não se ocultem por trás da insegurança e do medo que esta anormal sequência de acidentes está a criar.

BE/Mirandela - 22.Agosto.2008

www.bebraganca.blogspot.com

18 de agosto de 2008

Em Marcha Contra a Precariedade

Em Setembro, o Bloco vai mostrar que se podem tomar desde já medidas concretas para enfrentar o desemprego e a precariedade. Ao longo dos dias da Marcha Contra a Precariedade, serão apresentadas propostas mobilizadoras, que abram o debate sobre o país que queremos.

José Sócrates enche a boca com o "combate à precariedade". Mas o objectivo é apenas dividir precários e trabalhadores com contrato, para impor a todos as novas leis laborais. Na verdade, Portugal bate recordes de precariedade. A inspecção do trabalho não funciona. A lei está feita à medida das empresas de trabalho temporário, que exploram duplamente os trabalhadores e às quais está ligado o próprio porta-voz do Partido Socialista, Vitalino Canas. Nos contratos a prazo, o novo código permite a sua renovação até três anos – o triplo da lei do próprio PS no tempo de Guterres.

QUESTÃO DE RESPEITO. O trabalho precário é a garantia de uma vida precária. Perante a crise na habitação, os aumentos dos combustíveis e dos alimentos, o dia-a-dia é cada vez mais imprevisível para quem vive do seu trabalho. A renda, as contas, a escola dos filhos – nada disso se interrompe quando cessa um contrato ou quando termina um biscate a recibo verde. A precariedade não é só o roubo de direitos: é posta em causa a própria dignidade dos trabalhadores e das trabalhadoras.


PODE SER DE OUTRO MODO. O Bloco vai mostrar que se podem tomar desde já medidas concretas para enfrentar o desemprego e a precariedade. Ao longo dos dias da Marcha Contra a Precariedade, serão apresentadas propostas mobilizadoras, que abram o debate sobre o país que queremos.

CONTRA OS TUBARÕES DA PRECARIEDADE. A Marcha é um desafio à política do governo e às opções económicas dos últimos anos. O sufoco em que vive quem trabalha não é apenas resultado da "situação internacional", como diz Sócrates. Este Portugal precário é o produto de políticas erradas, que respondem à crise com mais crise. O novo código laboral é a cereja sobre o bolo. Quem celebra? Os patrões, que pagam cada vez menos, e as empresas de trabalho temporário, que ganham cada vez mais.

Estão abertas as inscrições para a participação na Marcha contra a Precariedade que se realiza em Setembro, nos fins de semana de 12 a 14 (Lisboa, Almada, Barreiro) e de 19 a 21 (Porto, Sta. Maria da Feira, Braga). A inscrição prévia é necessária para que as refeições, alojamento e transporte para a partida da Marcha possam ser organizadas com maior eficácia. Basta preencher esta ficha e seguir as instruções de envio.

12 de agosto de 2008

Em 2008 o Socialismo vai para norte

www.socialismo2008.net

O Bloco vai realizar, no fim-de-semana de 29, 30 e 31 de Agosto, o Socialismo 2008, um Fórum de Ideias que irá incluir concertos, debates e workshops.

Em debate estarão diversos temas na área da Política, Arquitectura, Ciência, Economia, Trabalho, Situação Internacional, Artes, Urbanismo, História, Ecologia, Europa. Os convidados são de várias origens políticas, áreas científicas e experiências de activismo.

Na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto haverá também lugar para workshops com actividades de lazer para todos os que queiram passar um fim-de-semana de debate, convívio e Festa.

A iniciativa marcará o início em força do novo ano político do Bloco, com conferências sobre alguns dos temas mais fortes da actividade do Bloco durante o proximo ano.

O Socialismo 2008 é para tod@s. Aparece! Vê aqui o programa.

INSCRIÇÕES:
A ficha de inscrição está aqui disponível. Depois de correctamente preenchida, deve ser enviada para socialismo2008@esquerda.net. A inscrição é importante para as refeições, transportes e alojamento.

ALOJAMENTO GRATUITO:
Alojamento gratuito no ginásio da Escola, perto da FPCE. Inscrições limitadas à lotação do ginásio.

ALOJAMENTO EM POUSADAS:
Serão disponibilizados quartos na Pousada de Juventude. Quem quiser ficar na Pousada, deverá inscrever-se com antecedência pois as reservas são limitadas.

Os preços, com pequeno-almoço incluído são:
14€ - Camaratas (preço por cama/noite)
38€ - Quarto Duplo (preço por quarto/noite)

TRANSPORTE DIRECTO:
As camionetas serão organizadas em função das inscrições. Estão já confirmadas camionetas a partir de: Lisboa, Setúbal, Aveiro, Braga, Coimbra, Leiria, Santarém

 
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